ESPIRAIS de ar são formadas na ponta das asas dos aviões quando voam. Essas espirais, ou vórtices, aumentam o arrasto, ou seja, a resistência contra o ar, aumentando assim o consumo de combustível. Elas também atingem aviões que talvez estejam logo atrás. Por isso, os aviões que decolam de uma mesma pista precisam ter espaço suficiente entre si para que os vórtices se dissipem.
Engenheiros aeronáuticos descobriram uma forma de reduzir esses problemas: os winglets, inspirados na ponta das asas das aves planadoras, como águias, cegonhas e gaviões.
Assim, os winglets permitem que os aviões voem mais longe, levem mais carga, tenham asas menores — o que também facilita estacioná-los — e economizem combustível. Em 2010, por exemplo, as empresas aéreas “economizaram mais de 7,5 bilhões de litros de combustível de aviação em todo o mundo”, o que contribuiu para uma enorme redução das emissões de poluentes de aeronaves, de acordo com informações da Nasa.
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