quinta-feira, 2 de julho de 2015

Micro-organismos que comem petróleo

Vazamento de petróleo no golfo do México


 EM 2010, quase 5 milhões de barris (800 milhões de litros) de petróleo bruto vazaram no golfo do México depois que uma plataforma explodiu e afundou. Mesmo assim, em alguns meses, grande parte da contaminação desapareceu. 

 Pesquisas científicas mostraram que há muitas bactérias marinhas que podem digerir as moléculas complexas de carbono presentes no petróleo. O professor Terry Hazen, microbiologista ambiental, descreveu esses organismos como “mísseis que têm o petróleo como alvo”. Esses organismos foram parcialmente responsáveis pela limpeza do golfo do México.
 "De certa forma, não é nenhuma surpresa que os mares abriguem micróbios famintos de petróleo”, diz uma reportagem da BBC. Afinal, “vazamentos naturais do leito oceânico têm liberado petróleo nas águas do mundo” há incontáveis eras.


É verdade que os esforços humanos de limpar vazamentos de petróleo funcionam. Mesmo assim, esses esforços podem mais prejudicar do que ajudar. Dispersantes químicos interferem nos processos naturais que desintegram o petróleo. Além disso, essas substâncias químicas são tóxicas e prejudicam o meio ambiente por muito tempo. Mas a capacidade da natureza de decompor o petróleo, como, por exemplo, a ação desses micróbios, faz com que o mar ative um processo de autolimpeza sem os efeitos negativos de métodos artificiais.

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